De portas abertas, as imediações do Abrigo começaram a encher-se de pedestrianistas, ávidos por uma boa caminhada e por um dia bem passado entre amigos, companheiros, conhecidos e desconhecidos, mas sobretudo entre pessoas que partilham a mesma paixão pelo pedestrianismo e o mesmo sentido de responsabilidade pela conservação do meio ambiente e preservação do meio rural.
Dadas as boas vindas, iniciou-se a marcha em direcção à capela de S. Tiago onde teve lugar a primeira animação do dia, proporcionada pelo Grupo de Jovens de Soalhães.
Poucos quilómetros adiante, avistava-se o monte das pedras brancas cujo declive fazia fincar os pés no terreno com precaução e equilíbrio.
A capela de S. Clemente, despretensiosa construção de índole religiosa, surge no caminho que segue para a subida íngreme da poça da sapeira. Aqui, soltam-se as primeiras manifestações de cansaço, rapidamente ultrapassadas pelo incentivo e encorajamento dos companheiros mais predispostos fisicamente.
Alcançando o lugar de Senradelas, paragem para descanso e para cantarolar cantigas de antigamente ao som da concertina. Já perto de Almofrela, o grupo dá mais uma esticada às pernas para finalmente chegar ao local de “paragem obrigatória” para o ansiando repasto. Entre comes e bebes, retemperam-se as forças, soltam-se gargalhadas, emana a boa disposição.
Voltando a pôr os pés ao caminho, pé ante pé retoma-se o trilho para pouco tempo depois chegar ao ponto de partida, o Abrigo de Montanha. Contudo, o dia ainda não se dava por findo. A visita à Igreja Matriz de Soalhães e o lanche-convívio no Centro Paroquial da freguesia fechavam o dia programado.
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